quinta-feira, 21 de abril de 2011

Pepe Rápido...

Dois clássicos espanhóis em poucos dias (e mais dois estão para vir) e Mourinho não perdeu nenhum, ou melhor, o Real Madrid não perdeu nenhum……
Tivemos os golos dos melhores do mundo, nos dois jogos (2 para Ronaldo, 1 para Messi), defesas impressionantes dos 3 guarda-redes utilizados (Casillas pelo Real, Valdés e Pinto pelo Barça), o habitual futebol muito apreciado do Barcelona, a habitual solidariedade das equipas de José Mourinho, mas, na minha opinião, a chave do sucesso merengue esteve no posicionamento (aliado à fantástica atitude) de PEPE…..
Empurrado para a frente da defesa no encontro de Sábado, para a Liga, Pepe varreu a sua zona com uma eficácia enorme, fez quase 20(!!!) recuperações de bola e conseguiu, numa altura em que o Real já jogava só com 10 e Mourinho já o tinha devolvido ao meio-campo depois de ter jogado alguns minutos no centro da defesa, empurrar a equipa para a frente de forma a evitar a derrota em pleno Santiago Bernabéu. Um jogão do luso-brasileiro….
Mas Pepe não ficaria por aqui. E Mourinho também não. Para a final da Copa do Rei, de quarta-feira, o técnico português tinha outra ideia para o central/médio. Optou por colocar Xabi Alonso à frente da defesa e avançá-lo mais um pouco no terreno. Pepe era, juntamente com Khedira, o jogador que mais pressionava a equipa do Barcelona quando esta tinha a posse da bola, e isso impediu, especialmente na 1ª parte, a equipa da Catalunha de explanar o seu habitual futebol. E chegou a aparecer em zonas de finalização……aquela bola  no poste seria um justo prémio se tivesse entrado. Mesmo que na 2ª parte tenha tido, por vezes, algumas dificuldades em suster o caudal ofensivo do Barcelona, mantenho que foi ele (o seu posicionamento, a sua garra e atitude) a chave para estes 2 jogos em que o “fabuloso” Barça não conseguiu vencer.
Pepe  chegou a Portugal em 2001, muito jovem, para representar o Marítimo, teve em 2002 uma breve passagem, à experiência, pelo Sporting (onde acabou por não ficar devido a desacordo de verbas entre os dois clubes), e acabaria por ser vendido ao FC Porto em 2004. Dois títulos de Campeão Português, em três anos na cidade invicta, chegariam para o Real Madrid pagar 30 milhões de euros por ele em 2007. Nesse ano, depois de naturalizado, jogaria pela primeira vez pela Selecção Portuguesa e sagrar-se-ia Campeão Espanhol pela única vez (até agora…).
Acusado, algumas vezes, de excesso de dureza, continua, na minha opinião, a ser um dos melhores centrais do mundo. E que pena tenho eu que os 30 milhões de euros não tenham ficado em Alvalade……

Partilhem aqui as vossas opiniões sobre uma das figuras dos 2 primeiros clássicos espanhóis, dos 4 que vamos ter em pouco tempo.

Saudações Desportivas

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