terça-feira, 5 de abril de 2011

Capitães da Bola...



Hoje falo-vos de capitães. E de capitães do Futebol Clube do Porto, o novo Campeão Nacional 2010/2011. Nos últimos 30 anos (o tempo que levo de seguidor do futebol) o FCP teve 8 jogadores a “liderar” a sua equipa. E, quase, todos eles (talvez exista uma ou duas excepções) foram verdadeiros líderes. Não se limitavam a entrar à frente dos outros no campo, a escolher cara ou coroa ou de que lado queriam começar o jogo. Eram a voz de comando dentro das quatro linhas, o exemplo para os restantes.
O primeiro capitão do FCP de quem me lembro (muito pouco aliás) foi Rodolfo Reis, um médio defensivo do qual não recordo muita coisa além do nome. Seguiu-se Fernando Gomes, um dos melhores avançados nacionais (6 vezes o melhor marcador do campeonato nacional e 2 vezes o melhor marcador europeu), que viria a terminar a carreira no Sporting. Com a sua saída quem ficou com a braçadeira foi o mítico lateral-direito, João Pinto. Com ele a camisola nº2 do FCP passou a ter um significado especial, uma espécie de imagem de marca dos capitães, e viria posteriormente a ser envergada por Jorge Costa, o seu seguidor. Jorge Costa, um central duro e acérrimo defensor das suas cores.
Até esta altura, todos os capitães de que falei tinham algo em comum: “nasceram” nos escalões jovens do FCP. Algo que, nos próximos quatro, só iria voltar a acontecer com um.
Com a retirada de Jorge Costa, o escolhido foi Pedro Emanuel, outro central, este vindo do Boavista, mas que tinha qualidades que faziam dele um bom capitão. Embora continuasse a ter influência no balneário, Pedro Emanuel foi perdendo o lugar no onze, e com um plantel recheado de sul-americanos o clube optou por promover o argentino Lucho González a dono da braçadeira. Outro jogador “nascido” fora e com a particularidade de ser estrangeiro. Lucho foi transferido e regressou-se à cultura de capitão formado no clube, de novo um central, de novo um jogador duro, de novo com a camisola nº2. Bruno Alves foi o eleito. Por fim, o capitão do mais recente título foi mais um jogador fora do padrão habitual. Guarda-redes e estrangeiro, falo de Helton.
Com os jogadores a estarem cada vez menos identificados com os clubes que representam, a jogarem cada vez menos anos no mesmo sítio, o perfil do jogador capitão vai mudando e ninguém consegue adivinhar quem vai ser o capitão da nossa equipa na próxima época.
Quem foi o capitão da vossa equipa de que mais gostaram e porquê?
Partilhem aqui as vossas recordações e opiniões sobre estes capitães da bola.
Saudações Desportivas

2 comentários:

  1. BiBota, João Pinto, Jorge Costa (Bicho/Tank),era capaz de achar mais alguns, mas apenas quero dar os parabens à iniciativa...é q ainda tenho de fazer a crónica do passeio ao circo, vulgo campo da luz, visto por um POortista...abraço

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  2. Para mim o capitão tem de ser um jogador mentalmente influente mas o seu desempenho em campo também tem de justificar a titularidade. Daí que, do meu Benfica, o capitão que mais recordo dos últimos anos é o Luisão. Inicialmente confundido com um (mau) jogador de basket, provou-me jogo após jogo e época atrás de época que sabe o que é ser capitão do Benfica. Preud'homme ou Mozer também poderiam ser nomes capazes de envergar a braçadeira. Já João Vieira Pinto....

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