Conforme tinha prometido no meu primeiro post, trago hoje ao blog, aquele que eu considero ter sido, “O Melhor 11” que vi jogar com a camisola do Benfica. Confesso que tive algumas dificuldades em certas posições e de certeza deixei de fora jogadores com muita qualidade. Mas, e porque em cada um de nós existe um treinador de bancada, aqui vai o meu onze:
Na baliza podia ter optado pelo malogrado Manuel Bento, um excelente guarda-redes de pequena estatura mas com uma invulgar elasticidade. Foi uma das posições onde tive dúvidas, acabando a minha escolha por recair em Michel Preud’homme. O belga foi um keeper de classe mundial e, infelizmente para os benfiquistas, apanhou o clube numa época difícil, o que não invalidou a que mostrasse toda a sua categoria.
Passando ao quarteto defensivo, começo pelas laterais. Na direita não me lembro de nenhum jogador de encher o olho por isso escolho António Veloso. Um polivalente que capitaneou o Benfica em centenas de jogos. Na esquerda opto pelo actual defesa esquerdo dos encarnados, Fábio Coentrão. Um defesa moderno com uma rotatividade altíssima.
Como centrais, e embora possam ter existido outros de qualidade, não tive dúvidas. Mozer e Ricardo Gomes formaram uma das melhores duplas que vi jogar. Dois brasileiros de selecção, complementavam-se de uma forma quase perfeita. Um mais duro (Mozer), outro mais técnico (Ricardo). Ainda por cima, além de excelentes defesas, marcavam imensos golos.
No meio campo, e escolhendo dois alas e dois médios-centro, teria um checo, um sueco, um brasileiro e um português. No centro dois internacionais de grande qualidade. Jonas Thern, um possante médio sueco (que também marcava golos) e Valdo, um camisola 10 brasileiro, titular da sua selecção, o que só por si já chegaria como cartão de visita. Na ala direita Poborsky, o extremo que Vale e Azevedo foi resgatar ao Manchester United. Na esquerda o pequeno genial, como era chamado na altura Fernando Chalana. Ainda hoje há benfiquistas que o consideram um dos melhores jogadores de sempre do clube.
E chegando ao ataque escolho uma dupla de louros……João Vieira Pinto e Mats Magnusson. JVP foi durante anos capitão e levou muitas vezes (juntamente com Preud’homme) a equipa às costas, numa das fases mais negras do clube. E na memória de todos estará com toda a certeza o hack-trick em Alvalade que levou o título de 1993/1994 para a Luz. Magnusson era um avançado sueco, alto, louro e (para alguns) tosco que marcava golos com fartura.
Como seria o futebol desta equipa???
Façam os vossos “Melhores 11” e partilhem-nos aqui!!!
Saudações Desportivas
Primeiro ponto e um ponto de REVOLTA, se quando o criador deste blog quando colocou a sua equipa do sporting, não escolhendo jogadores de tempos anteriores à década de 80 se pode aceitar com algumas reticências, escolher o melhor 11 do Benfas e não colocar o melhor jogador português de todos os tempos é abolutamente INACEITÁVEL. É como escolher o melhor 11 do Brasil e não pôr o Pélé, ou da Alemanha e não pôr o Beckenbauer, ou da Argentina e não pôr Maradona,...!?
ResponderEliminarQuanto à equipa aqui colocada penso ser maioritariamente consensual, mas as minhas escolhas divergem ligeiramente. Na baliza penso que Preud'homme será consensual. Para mim este foi o melhor GR que já vi em Portugal e colocaria-o, sem dúvida, nos 10/20 melhores de sempre. Apesar de ser um bom GR o malogrado Bento não está no mesmo patamar.
Na defesa, a dupla Ricardo Mozer talvez tenha sido das melhores do Benfica e penso que também se aceita, mas, sendo uma preferência pessoal, preferia ao lado do Mozer o Humberto Coelho. Para mim o Humberto era bem melhor que o Ricardo, mais rápido, mais consistente, com uma leitura de jogo invulgar e com muito bons pés. Nas laterais, o Veloso aceita-se pois de facto não há grandes referências para o lado direito, mas penso que Maxi talvez... Na esquerda, o Fábio parece-me bom, mas o meu eleito, de longe, era o Stefan Schwarz, polivalente, forte, e o melhor que vi actuar naquela lateral para os lados da luz.
No meio-campo também me identifico com as escolhas feitas, no centro Thern foi dos melhores trincos que vi actuar em Portugal, e o Valdo, que jogou até aos 40 e tal na 1ª divisão brasileira e deslumbrou no Benfas e no PSG, era um jogador com uns pés e uma leitura de jogo fora do normal. Na esquerda o Chalana nem põe questões. Só queria dizer que se não fosse este homem ter uma cabecinha de merda, uma queda para o copo 3 e, talvez, para mais alguma coisa que o tabaco, não sei se não teria sido melhor que o Futre. Na direita o Poborski era realmente muito bom.
As escolhas na frente é que me colocam grandes dúvidas!? Para começar só existe um lugar vago, pois o Eusébio tem lugar cativo. O melhor jogador português de todos os tempos e, para mim e para muitos, o 3º melhor do mundo (1º Diego Maradona, 2º Pélé, 3º Eusébio). Não me venham com o Cruyff e o Beckenbauer, ou mesmo o fenómeno, o Eusébio era uma máquina e não está no mesmo patamar destes. Ao lado dele é que está a questão? O JVP era bom, mas para o banco, e o Magnusson, peço desculpa, é de rir. Parece-me que o senhor Rui esquece-se de que quando ele jogou em Portugal a média de altura dos DC devia rondar o 1m75. Mais, na Europa não deve haver um benfiquista que se lembre de ouvir falar no seu nome em algum jogo mais importante. A "menina" como era "carinhosamente" apelidado exasperava qualquer adepto vermelho até à exaustão. A minha escolha podia recair no argentino maluco, Claudio Caniggia, que era fadado para os grandes momentos e foi um líder num dos piores momentos que o Benfas passou. Mas a minha escolha recai para o homem que não sujava os calções e que o seu nome era sinal de golos. O homem que nos jogos mais difíceis e de maior pressão na Luz e na Seleção de Portugal era sempre chamado, mesmo que não fosse titular foi a arma secreta de muitos treinadores e selecionadores. O seu nome é Tamagnini Manuel Gomes Batista, mais conhecido por Nené.
GR Michel Preud’homme; DF Veloso, Carlos Mozer, Humberto Coelho, Stefan Schwarz; MC Poborski, Thern, Valdo, Chalana; AÇ Eusébio, Nené
Sup: Manuel Bento, Ricardo, Fábio Coentrão, Carlos Manuel, Isaías, Mário Coluna, Claudio Caniggia
Saudações Leoninas
José Carlos Neto
Caro Zé
ResponderEliminarEm primeiro lugar obrigado pelo comentário.
Em relação à questão do Eusébio, ele não entra neste 11 pois, como eu digo no início do post, é referente aos jogadores que eu vi jogar (tal como tinha acontecido quando fiz o 11 do Sporting). Se não fosse esse o critério seria com toda a certeza "ele e mais dez".
Grande abraço
Rui
Isto é muito complicado:P
ResponderEliminarPreud’homme;Veloso;Mozer;Ricardo;Schwarz; Paneira; Thern; Valdo; Chalana; João Pinto e Rui Águas
Mas sinto-me pouco leal a esquecer-me do Bento, Fábio Coentrão, Álvaro (este funcionava fantasticamente com a Chalana), Rui Costa, Isaías, Poborski, Diamantino, Alves, Carlos Manuel, Futre, Caniggia...etc...
Isto claro dos que vi jogar...pois já apanhei Humberto, Néné por exemplo, em final de carreira!
Parabéns por este projecto e não desistas:)
Tozé Martins
P.S. E agora vou até à luz ver o meu glorioso
Viva Rui,
ResponderEliminarOra bem, nasci em 82... logo vou limitar a minha escolha aos jogadores dos quais guardo uma recordação devidamente sustentada por alguma capacidade de análise:
Táctica 4-3-3
Baliza: Robert Enke
Defesa Direito: Maxi Pereira
Centrais: Gamarra + Hélder
Defesa Esquerdo: Fábio Coentrão
Trico: Amaral
Médios: Rui Costa + Poborsky
Avançados: Isaías + Nuno Gomes + João Pinto
Michelle
ResponderEliminarVeloso
Humberto
Mozer
Fábio
Sheu
Paneira
Rui Costa
Chalana
Eusébio
JVP
Banco
Bento
Pietra
Ricardo Gomes
Gamarra
Álvaro
Stromberg
Diamantino
Simões
Carlos Manuel
Torres
José Águas
Néné
Força SLB!
Eu não sou benfiquista mas como gosto de bola e para fazer a vontade ao criador do blog, vou colocar dois 11. os que vi e os que não vi jogar.
ResponderEliminarPreud'homme, Miguel, Schwarz, Gamarra, Mozer, Paulo Sousa, Rui Costa, Simão Sabrosa, Di Maria, JVP, Saviola
Preud'homme, Cavem, Schwarz, Gamarra, Humberto Coelho, Coluna, Stromberg, Chalana, José Augusto, Eusébio, José Aguas
Correcção: os que vi jogar e os que penso serem os melhores
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